Neuromarketing: como a estratégia ajuda na produção de conteúdo

Em meio a tantos conteúdos que são publicados diariamente na internet, ganhar a atenção dos consumidores está cada vez mais difícil. Apostar no neuromarketing é uma boa ideia para ter mais sucesso nesse desafio.

Com as técnicas de neuromarketing, os seus conteúdos devem chamar mais a atenção dos usuários. De tal modo, fica mais fácil conquistar novos leads e convertê-los em clientes, por exemplo.

Se você não sabe o que é neuromarketing e como aplicar essa técnica na sua produção de conteúdos, não se preocupe! Tudo será muito bem explicado nos tópicos a seguir. Vamos lá?

Neuromarketing: entenda o que é e como funciona

Podemos definir o neuromarketing como uma área da ciência que pesquisa e estuda os fatores que influenciam os consumidores em suas decisões de compras.

No livro “Neuromarketing aplicado à redação publicitária”, a autora Lilian Gonçalves faz um resgate histórico dessa ciência, mostrando como médicos e cientistas usaram exames neurológicos para acompanhar como o cérebro humano reage às técnicas de publicidade.

A autora aponta que a principal lição de todos os estudos neurológicos é a descoberta que a mente humana processa a maior parte dos estímulos no nível subconsciente. Dessa forma, vivemos quase que literalmente no piloto automático.

Em paralelo a isso, construções culturais fazem com que a nossa mente crie determinados padrões ou estereótipos. Isso tudo pode ser usado na produção de conteúdo.

A autora traz como exemplo disso o uso de artistas e personalidades da mídia como porta-vozes das marcas. É o caso, por exemplo, da apresentadora Xuxa, que desde a década de 1980 é garota-propaganda da marca de cosméticos Monange.

 

 

Gonçalves explica que a doçura e a beleza de Xuxa, construídas no imaginário dos consumidores, podem instigar as pessoas a comprarem os produtos da marca. Passa-se a ideia de que se alguém usar esse produto terá as mesmas características positivas da apresentadora.

Em tempos de redes sociais e marketing digital, isso pode ser muito estratégico ao associar marcas e produtos a influenciadores digitais, por exemplo. 

Neuromarketing e produção de conteúdo: 5 estratégias para aplicar no seu negócio

Com o conceito de neuromarketing mais claro na mente, você está pronto para entender como isso pode ser aplicado nas estratégias de conteúdo do seu negócio.

A seguir, apresentaremos 5 excelentes estratégias que podem ser colocadas em prática. Confira!

1. Gatilhos mentais

Os gatilhos mentais são técnicas que visam instigar os consumidores a tomar determinada ação.

A ideia é fazer com que o cérebro humano tome determinadas ações, por meio de gatilhos. Isso pode ser realizado em todas as etapas do inbound marketing.

Ao anunciar um produto em um e-commerce, por exemplo, pode-se destacar que estão sendo vendidas as últimas unidades do item. 

Esse é o que chamamos de gatilho da escassez, uma vez que o usuário garante logo a compra para não ficar sem o que ele deseja.

2. Psicodinâmica das cores

A psicodinâmica das cores é uma das aplicações mais conhecidas do neuromarketing. Esse tipo de estratégia parte do pressuposto de que as tonalidades de cor causam diferentes sensações na nossa mente.

Os tons claros, como o branco e o verde-claro, são muito associados à saúde. É por isso que muitos medicamentos e produtos voltados para a área médica têm a embalagem dessa cor.

Ainda segundo a teoria, o vermelho e o amarelo, quando associados, fazem com que as pessoas sintam mais fome. Por isso, eles são muito usados em embalagens de alimentos e na identidade visual de restaurantes e empresas de fast food, como o Mc Donalds. Veja o exemplo:

 

 

Por isso, vale a pena pesquisar quais são as cores mais interessantes para o seu negócio e utilizá-las na produção de conteúdos para redes sociais, por exemplo. 

3. Leitura em Z

Imagem: Agência io!

Para a produção de peças gráficas e anúncios nas redes sociais, uma boa estratégia de neuromarketing a ser utilizada é a leitura em Z.

De acordo com estudos, ao visualizar imagens, o cérebro faz com que os nossos olhos façam uma leitura no formato da letra Z.

Isso quer dizer que visualizamos primeiro o que está no topo e logo em seguida o que está na parte debaixo da imagem. De tal forma, esses são os locais em que devem estar as informações mais importantes do conteúdo.

Ao diagramar um anúncio, por exemplo, no topo pode estar o texto principal e na parte debaixo o logotipo da marca. Assim, quem visualiza a comunicação já consegue rapidamente captar a mensagem e quem é o emissor.

4. Leitura em F

 

Imagem: internet

 

Para os conteúdos na web, como textos de sites, blogs e landing pages, por exemplo, o neuromarketing pode ser aplicado com o padrão de leitura em F.

Aqui,entende-se que ao visualizar conteúdos em texto, o leitor faz uma espécie de “leitura dinâmica”, no formato da letra F. 

De tal maneira, o título principal pode ser maior e, na sequência, intercalados intertítulos ou partes importantes do texto destacadas em negrito. Assim, se esses tópicos chamarem a atenção do usuário, ele fará a leitura na íntegra e não desprezará o seu conteúdo por achá-lo desinteressante. 

5. Storytelling

Não podemos falar de neuromarketing sem citar o storytelling. Essa estratégia consiste no ato de contar histórias, que podem gerar entretenimento ou causar emoções nos consumidores.

Nesse caso, o cérebro é condicionado a despertar algum tipo de emoção, por meio das histórias que são contadas. Isso é muito usado, por exemplo, em campanhas de branding, em que se desejam fortalecer na mente das pessoas os valores em que uma marca acredita.

Pronto para colocar as estratégias de neuromarketing em prática na sua produção de conteúdo? Com certeza, você terá muito mais sucesso!

A Voy é uma agência especialista em produção de conteúdo e que pode ajudar muito nesse sentido. Quer saber mais? Então, entre em contato conosco! Teremos satisfação em impulsionar as estratégias digitais da sua empresa.

 

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