Quem tem medo da IA? Como o marketing pode ainda ser personalizado na era da Inteligência Artificial

“Toda mudança é uma crise, porque implica sair de uma situação da qual temos controle para nos lançarmos em direção ao desconhecido”. Essa frase foi dita em uma entrevista pelo psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos e nos faz refletir sobre muitas coisas que acontecem em nossas vidas, inclusive no que se refere às novidades no campo empresarial e do empreendedorismo.

Para quem vive nesse universo, sem dúvida, os avanços da Inteligência Artificial não saem de pauta: esse é o assunto do momento. Mas, em meio a isso, muitas pessoas e empresas têm desenvolvido uma visão crítica sobre essa tecnologia. Não faltam profissionais que enxergam a IA com maus olhos, mas nós temos uma visão bem mais otimista sobre o tema e viemos ajudar você a refletir. Vamos lá?

Renomados cientistas afirmam: as máquinas nunca vão mandar no mundo!

Você não precisa ter medo da IA! Ela não vai dominar o mundo, tampouco roubar o seu emprego (caso você saiba se adaptar e usar as novas tecnologias de forma eficiente e proativa). 

Quem diz isso são Jobst Landgrebe e Barry Smity, pesquisadores da Universidade de Buffalo e autores do livro “Why machines will never rule the world”, em português, “Por que as máquinas nunca irão mandar no mundo”.

Landgrebe e Smity argumentam que, enquanto a Inteligência Artificial tem aplicabilidade em áreas específicas, a ideia de que máquinas poderão ultrapassar ou substituir a inteligência humana é uma falácia. 

Eles destacam que a inteligência humana é uma propriedade de um sistema dinâmico complexo — o cérebro humano e o sistema nervoso central — e que sistemas desse tipo não podem ser modelados matematicamente de maneira que permita operações dentro de um computador. 

Portanto, a possibilidade de as máquinas dominarem o mundo ou desenvolverem uma inteligência superior à humana é impossível​​.

Ainda assim, Landgrebe e Smity veem um potencial significativo na IA para melhorar a humanidade, embora enfatizem que esse potencial será realizado sem a necessidade de sistemas que superem a capacidade humana. 

Em particular, os autores mencionam que, apesar de profissionais em diversos campos, como o marketing, não serem substituídos por IA, eles podem e devem utilizar o seu potencial para alcançar resultados mais eficazes. 

A IA não irá substituir o julgamento humano ou a criatividade, mas pode ser uma ferramenta poderosa se usada adequadamente, auxiliando os humanos a atingirem seus objetivos de maneira mais eficiente e eficaz​. 

Ao produzir este artigo que você está lendo, por exemplo, IA contribui com a escrita de determinados trechos. Porém, por trás dele há uma equipe de profissionais que envolvem uma gestora de conteúdo que mapeou temas interessantes e palavras-chave úteis para as personas da nossa agência.

Também há um redator que tem a sua bagagem cultural, a sua vivência na área, as suas experiências de pesquisa e até mesmo de vida, como a participação em uma palestra de Barry Smith, autor que citamos anteriormente, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Será que se tivéssemos apenas mandado o ChatGPT ou outra IA generativa produzir este texto teríamos um conteúdo com tanta profundidade? Provavelmente não! Mas isso não coloca a Inteligência Artificial como vilã.

Neste texto, ela foi usada para aprimorar a escrita em alguns trechos, para montar uma estrutura textual coerente, para excluir possíveis vícios de escrita do redator e para deixar o tom de voz mais condizente com o da Voy. 

Uso da inteligência artificial para um marketing mais personalizado

Como vimos, a IA pode contribuir muito com as estratégias de marketing, inclusive para que ele seja mais personalizado. A seguir, veja alguns exemplos:

Segmentação e recomendação personalizada

A IA permite analisar grandes volumes de dados para identificar padrões e comportamentos de usuários, facilitando a segmentação de mercado de forma mais precisa. Isso possibilita que as empresas criem ofertas e recomendações altamente personalizadas

Por exemplo, algoritmos de aprendizado de máquina podem prever quais produtos um cliente pode gostar com base em suas compras anteriores ou navegação no site. I

Isso não só aumenta a probabilidade de conversão, mas também melhora a satisfação do cliente ao sentir que suas necessidades e preferências são compreendidas e valorizadas pela marca.

Automação de campanhas e respostas em tempo real

A automação suportada por IA permite que as empresas otimizem suas campanhas de marketing de forma dinâmica e em tempo real. 

Isso inclui desde a automação de e-mails personalizados até a gestão de interações em redes sociais, onde chatbots inteligentes podem fornecer respostas instantâneas às consultas dos clientes. 

Essas respostas são não apenas rápidas, mas também personalizadas, baseadas em dados históricos dos clientes, melhorando a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

Experiência do cliente aprimorada

A IA pode ser utilizada para melhorar todos os pontos de contato na jornada do cliente. Desde interfaces de usuário intuitivas em websites até suporte pós-venda personalizado, a Inteligência Artificial pode ajudar a criar uma experiência do cliente suave e personalizada. 

Por exemplo, sistemas de IA podem analisar o feedback do cliente para identificar pontos de atrito e sugerir melhorias. 

Além disso, a IA pode ajudar a personalizar a experiência do usuário ajustando automaticamente o layout ou o conteúdo do site com base nas preferências do usuário, resultando em uma navegação mais intuitiva e gratificante.

Adaptação da linguagem e tom de voz dos conteúdos

A IA também pode ser usada para adaptar a linguagem e o tom de voz em diferentes plataformas de marketing para corresponder às expectativas e preferências de diferentes segmentos de público. 

Por exemplo, algoritmos de processamento de linguagem natural (PLN) podem analisar os tipos de linguagem que ressoam melhor com determinados grupos demográficos e adaptar o conteúdo de marketing para refletir essas nuances. 

Isso não só melhora a eficácia da comunicação, mas também fortalece a conexão emocional com a marca.

Viu como a Inteligência Artificial pode ajudar a tornar a sua empresa uma protagonista? Então, a dica é: perca o medo e alfabetize-se digitalmente para explorar todo o potencial da IA a seu favor. A mudança até pode assustar no início, mas depois você perceberá como as tecnologias inteligentes podem se tornar grandes aliadas em suas estratégias de marketing.

Aproveite que está qualificando as suas ações e leia agora o nosso artigo “Inbound marketing na era da privacidade digital: estratégias para respeitar os direitos do cliente”. Afinal, esse também é um assunto dos mais relevantes para marcas protagonistas.

Inbound marketing na era da privacidade digital estratégias para respeitar os direitos do cliente

Inbound marketing na era da privacidade digital: estratégias para respeitar os direitos do cliente

“Temos que perguntar não apenas o que os computadores podem fazer, mas também o que devem fazer”. Essa frase emblemática foi dita por Satya Nadella, CEO da Microsoft, e tem tudo a ver com os dilemas relacionados à privacidade digital no inbound marketing.

Na visão de Nadella, da mesma forma como as atitudes das pessoas devem ser regidas pela ética, pela moral e pelas leis, o mesmo deve ocorrer com os sistemas computacionais e os recursos de inteligência artificial.

Sendo assim, mesmo que seja possível adotar táticas “matadoras” no inbound marketing, as empresas devem ficar atentas para não ferir a legislação, tampouco a ética e a moral. Dessa forma, se evitam penalidades jurídicas, ao mesmo passo em que se respeitam os direitos do cliente.

Inbound marketing na era da privacidade digital é o tema deste artigo! Fique conosco e entenda mais sobre o assunto, além de conhecer estratégias para respeitar os direitos de leads e clientes. 

GDPR e LGPD: legislações vieram para regulamentar a privacidade digital

A Regulamentação Geral de Proteção de Dados (GDPR), da União Europeia,  e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), do Brasil, são marcos importantes na regulamentação da privacidade digital. Ambas as legislações surgiram em resposta ao crescente panorama de dados pessoais online e à necessidade de proteger os direitos individuais.

A GDPR, implementada em 2018, estabeleceu um padrão global para a proteção de dados, impondo rigorosas obrigações às empresas que processam informações pessoais de cidadãos europeus. 

Com foco na transparência e no consentimento do usuário, a GDPR forçou organizações a adotar práticas mais responsáveis em relação à coleta e ao tratamento de dados, fortalecendo a confiança dos consumidores.

No Brasil, a LGPD entrou em vigor em 2020, seguindo os princípios da GDPR e expandindo as proteções de privacidade para os cidadãos brasileiros. Isso requer que as empresas implementem medidas de segurança e forneçam aos usuários maior controle sobre seus dados pessoais.

Ambas as regulamentações impactaram diretamente o setor de marketing, tornando essencial o respeito à privacidade dos usuários. Isso incentivou a criação de estratégias mais transparentes e éticas de coleta de dados, promovendo um ambiente digital mais seguro e confiável para todos os envolvidos. 

Ética no Inbound Marketing: 5 princípios de Big Data indispensáveis

Pedro Uria-Recio, diretor de análise e IA da True Corporation, listou 5 princípios éticos do Big Data que são indispensáveis para respeitar a privacidade digital no Inbound Marketing. São eles:

1. Privacidade dos dados

Os dados e a identidade dos clientes devem ser tratados com o mais alto grau de privacidade. 

Isso implica em respeitar o consentimento do cliente e não expor seus dados a outras empresas ou indivíduos sem sua autorização.

2. Confidencialidade das informações

Empresas que compartilham informações confidenciais, como dados médicos, financeiros ou de localização, devem impor restrições rigorosas sobre como essas informações são  compartilhadas.

Somente assim é possível manter a confidencialidade das informações e a privacidade digital de leads e clientes.

3. Transparência no processo

Leads e clientes devem ter uma visão clara e transparente de como seus dados estão sendo usados e compartilhados. 

Isso requer uma comunicação aberta sobre as práticas de coleta e tratamento de dados.

4. Não interferência na vontade humana

O uso de Big Data e análises avançadas não deve ser utilizado para manipular ou determinar as decisões das pessoas. 

Em qualquer situação, a liberdade de escolha deve ser preservada, evitando influências indevidas.

5. Prevenção de preconceitos institucionalizados

Algoritmos de Machine Learning podem refletir preconceitos inconscientes presentes nos dados de treinamento. 

É essencial garantir que o uso do Big Data não perpetue ou amplifique questões preconceituosas, como racismo, machismo, intolerância religiosa e desrespeito às pessoas LGBTQIAPN+.

Estratégias responsáveis para coleta, armazenamento e tratamento de dados de leads e clientes

A coleta, o armazenamento e o tratamento de dados de leads e clientes no inbound marketing são elementos essenciais para o sucesso das campanhas. Porém, levantam questões importantes relacionadas à privacidade e à ética. 

Para garantir práticas responsáveis nesse contexto, é interessante adotar estratégias que respeitem os direitos e as preocupações dos indivíduos. 

Abaixo, veja algumas diretrizes e estratégias para a coleta, armazenamento e tratamento responsáveis de dados:

Obtenção de consentimento informado

Sempre busque o consentimento explícito dos leads e clientes antes de coletar seus dados. 

Certifique-se de que eles entendam como suas informações serão usadas e deem permissão consciente para isso.

Minimização de dados

Colete apenas os dados estritamente necessários para cumprir os objetivos do marketing. 

Evite a coleta excessiva de informações pessoais que não sejam relevantes para a interação.

Segurança de dados

Implemente medidas de segurança robustas para proteger os dados dos clientes contra acesso não autorizado. 

Isso inclui criptografia, autenticação de dois fatores e atualizações regulares de sistemas da empresa.

Anonimização e pseudonimização

Sempre que possível, anonimize ou pseudonimize os dados pessoais para proteger a identidade dos indivíduos. 

Tal prática é especialmente importante ao usar dados para análises e segmentação.

Auditorias de terceiros

Realize auditorias regulares de terceiros, como empresas de segurança cibernética independentes, para avaliar a segurança de seus sistemas e práticas de proteção de dados.

Treinamento e conscientização

Eduque a sua equipe sobre a importância da privacidade de dados e das regulamentações pertinentes. 

Todos os funcionários devem estar cientes das políticas e procedimentos internos, para evitar falhas operacionais.

Responsável pela privacidade

Designe um profissional de privacidade ou um Data Protection Officer (DPO) para supervisionar o cumprimento das regulamentações de privacidade.

Conforme exige a LGPD, esse profissional deve ser o ponto de contato para questões relacionadas à privacidade.

Resposta a incidentes

Desenvolva um plano de resposta a incidentes para lidar com violações de dados, caso ocorram. 

Cumpra os requisitos de notificação de violação de dados conforme as regulamentações locais.

Reflita sobre o que dissemos aqui e aplique as táticas que apresentamos para manter a ética e garantir a privacidade digital no Inbound Marketing da sua empresa. 

E para seguir sendo uma empresa protagonista, não deixe de ler o nosso conteúdo com as principais tendências digitais para 2024. Vale a pena conferir!

A ciência dos dados no Inbound Marketing: tomando decisões baseadas em evidências

Você já deve saber que o Inbound Marketing tem se destacado como uma abordagem centrada no cliente, focada em atrair e engajar o público-alvo a partir de conteúdo relevante e personalizado, não é mesmo? A novidade que viemos contar aqui é a forma como a ciência dos dados pode ajudar nesse processo.

A ciência de dados surge como uma poderosa ferramenta que permite às empresas não apenas entender melhor leads e clientes, mas também prever tendências, personalizar campanhas e medir o sucesso de suas ações de maneira mais precisa.

Ou seja, a partir da análise de dados, você poderá tomar decisões baseadas em evidências em suas estratégias de Inbound Marketing. Tem dúvidas sobre como fazer isso? Não tem problema! Vamos contar tudo, a seguir!

O que é ciência dos dados?

Segundo Joel Grus, engenheiro de software e autor do livro “Data Science do Zero”, a ciência dos dados é um campo interdisciplinar que se concentra na coleta, análise e interpretação de dados para obter insights e conhecimentos valiosos. 

Em sua obra, o autor explica que a ciência dos dados combina elementos da estatística, programação, aprendizado de máquina e conhecimento de domínio para extrair informações significativas a partir de conjuntos de dados complexos e variados.

Ele também comenta que o processo envolve várias etapas, começando pela coleta de dados brutos de fontes diversas, como sensores, bancos de dados ou redes sociais. Em seguida, os dados são pré-processados e limpos para eliminar ruídos e inconsistências. A análise estatística e a aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina são utilizadas para identificar padrões, tendências e relações nos dados.

Os resultados são frequentemente visualizados de forma a tornar as informações compreensíveis para os tomadores de decisão. Sendo assim, a ciência dos dados é amplamente aplicada em setores como finanças, saúde, marketing, manufatura e muito mais, para auxiliar na tomada de decisões informadas, previsões, detecção de fraudes, personalização de produtos e serviços, entre outras aplicações.

Como ela se aplica ao Inbound Marketing?

No Inbound Marketing, a ciência dos dados ajuda as empresas a criar estratégias mais eficazes para atrair, envolver e converter leads em clientes.  

A partir dos estudos realizados pode-se executar tarefas como:

Segmentação de público-alvo e criação de personas

A partir da análise de dados demográficos, comportamentais e de interesse, as empresas podem identificar segmentos de público-alvo mais promissores. 

Tal análise também contribui para a construção de personas, que são personagens semi fictícios que representam os clientes ideais das organizações, para quais os materiais publicitários e de comunicação devem ser direcionados.

Isso permite direcionar campanhas de marketing de conteúdo de forma mais precisa, adaptando mensagens e textos às necessidades e preferências específicas de cada grupo.

Personalização de conteúdo

A ciência de dados ajuda a criar experiências personalizadas para os visitantes do site ou blog da empresa, por exemplo.

O conteúdo mostrado ao usuário pode ser organizado com base em seu histórico de navegação e interações anteriores, por exemplo. Isso aumenta o envolvimento e a probabilidade de conversão.

Análise de desempenho

Ferramentas de análise de dados permitem avaliar o desempenho de campanhas de marketing em tempo real. 

As empresas podem monitorar métricas-chave, como taxa de conversão, taxa de rejeição e tempo de permanência no site, e ajustar suas estratégias com base em insights em tempo real.

Previsão de tendências e comportamentos

A ciência de dados também pode ser usada para prever tendências de mercado, comportamento do consumidor e mudanças nas preferências. 

Dessa forma, ajuda as empresas a antecipar necessidades futuras e adaptar suas estratégias de marketing de acordo.

Quais são as fontes de dados relevantes para estratégias Inbound?

As fontes de dados relevantes para estratégias de Inbound Marketing são diversas e incluem principalmente dados do próprio website, como tráfego de visitantes, comportamento de navegação, taxas de conversão e informações de contato de leads. 

Tais informações podem ser coletadas por meio de ferramentas estratégicas, como o Google Analytics 4, que investe em aprendizado de máquina para relatórios avançados e previsões, para que os estrategistas de marketing possam ter melhores insights.

Além disso, dados de redes sociais, como interações, compartilhamentos e comentários, fornecem insights sobre o engajamento do público-alvo com o conteúdo da empresa. 

Também são importantes as informações demográficas e de interesse dos leads, que podem ser obtidas por meio de formulários de cadastro e análise de comportamento online. 

Outras fontes relevantes incluem dados de e-mail marketing, como taxas de abertura e cliques, e feedback dos clientes por meio de pesquisas de satisfação ou análises de sentimentos em redes sociais. 

A combinação e análise dessas fontes de dados ajudam as empresas a entender o público-alvo, otimizar estratégias de conteúdo e tomar decisões informadas para aprimorar suas iniciativas de Inbound Marketing.

De que maneira é possível utilizar dados para a personalização de conteúdo?

A personalização de conteúdo é viabilizada por meio da análise dos dados, permitindo que as empresas adaptem suas mensagens de acordo com as preferências e histórico de interações dos usuários. 

Ao coletar dados de comportamento, como páginas visitadas, cliques, tempo gasto em cada página e histórico de compras, as empresas podem segmentar seus públicos-alvo com base em interesses específicos. 

Isso possibilita a entrega de conteúdo relevante, recomendações personalizadas e ofertas direcionadas, aumentando a relevância e a eficácia das interações com os clientes, melhorando o engajamento e as chances de conversão.

Em outras palavras: você terá subsídios para produzir conteúdos que realmente são de interesse do seu público. Assim, as chances dos leads se tornarem clientes aumentam de forma significativa.

Voy: protagonismo digital combinado com ciência dos dados

A Voy é uma agência que concentra seus esforços no protagonismo digital e na constante busca por aprimoramento e adoção das melhores ferramentas e tecnologias para beneficiar seus clientes no campo do marketing.

Nossa missão é capacitar os negócios de nossos clientes a se destacarem como líderes em suas respectivas indústrias, promovendo uma abordagem inovadora e influente no mercado. Para atingir esse objetivo, trabalhamos em estreita colaboração com nossos clientes, desenvolvendo estratégias sob medida para suas necessidades individuais. Uma de nossas ferramentas-chave nesse processo é o DashVoy.

O DashVoy é um painel exclusivo e personalizado que agrega de maneira concisa e atualizada todos os dados e métricas essenciais para os nossos clientes. 

Essa plataforma fornece um resumo preciso das informações de marketing, permitindo que nossos clientes acessem e analisem os dados de maneira conveniente e oportuna, sempre que desejarem.

Quer saber mais sobre como a Voy usa o DashVoy para ajudar os clientes a tomarem as melhores decisões? Então, leia o nosso conteúdo sobre o tema!

Personalização em escala: como oferecer experiências personalizadas utilizando dados e tecnologia

A arte da personalização em escala transcende a mera intuição, transformando-se em uma ciência precisa, capaz de moldar o destino das marcas e revolucionar o marketing. Com os dados, as instituições conseguem se aproximar de seus públicos de maneira cada vez mais eficaz e isso é muito positivo.

Um case de ciência de dados no marketing que entrou para os livros de história, como aponta Nogueira (2019), é o trabalho desenvolvido pelo ex-presidente norte-americano Barack Obama nas eleições de 2008. (1)

A campanha de Obama atribuiu pontos a cada eleitor americano com base na probabilidade de votarem e escolherem o partido democrata, usando dados coletados de até 10 mil entrevistas semanais por estado. Essa análise profunda, alimentada por uma pesquisa contínua e um volume sem precedentes de dados, gerou mais de 100 variáveis que direcionaram a estratégia da campanha, resultando em sucesso notável.

Nas eleições de 2012 o número de analistas aumentou cinco vezes, e o uso de uma grande base de dados permitiu ações específicas, como eventos de arrecadação direcionados. 

Além disso, ajudou a identificar intenções de voto críticas em estados chave, como Ohio. Essas estratégias avançadas e o emprego do Big Data foram decisivos para a reeleição de Obama.

Você pode concordar ou discordar dos posicionamentos políticos de Obama. Porém, é inegável que a sua equipe de marketing fez um trabalho incrível com a ciência de dados. E isso pode ser aplicado na sua empresa. Que tal? Veja mais, a seguir!

Ciência de dados: saiba o que é e como se relaciona com a personalização

A Ciência de dados é um campo interdisciplinar que utiliza métodos científicos, processos, algoritmos e sistemas para extrair conhecimento e insights de dados estruturados e não estruturados. 

Ela combina aspectos de estatística, aprendizado de máquina, análise de dados e computação para analisar e interpretar grandes volumes de dados. 

A relação da Ciência de Dados com a personalização é intrínseca e fundamental. Ao analisar padrões e tendências nos dados, os cientistas de dados podem desenvolver modelos preditivos que permitem às empresas e organizações oferecer experiências altamente personalizadas aos seus clientes ou usuários. 

Personalização em escala em estratégias de marketing: dicas e insights

A personalização em escala é uma estratégia essencial no marketing moderno, permitindo que as marcas se conectem de forma mais significativa com seus clientes. 

Para implementar com sucesso essa abordagem, é essencial adotar várias práticas e tecnologias. A seguir, veja algumas dicas e insights sobre como fazer isso efetivamente:

Utilize boas ferramentas de análise de dados

A base para qualquer estratégia de personalização eficaz começa com a compreensão profunda de seu público. 

Sendo assim, ferramentas avançadas de análise de dados são essenciais para coletar, processar e analisar grandes volumes de dados sobre os clientes. Dashboards são fundamentais!

Faça segmentações eficientes

A segmentação do público permite que as empresas dividam seus clientes em grupos com características ou comportamentos semelhantes. 

Essa prática é fundamental para a personalização em escala, pois possibilita a criação de mensagens e ofertas mais direcionadas.

Produza conteúdos personalizados

O conteúdo personalizado é uma das formas mais diretas de falar com o seu público. 

Baseando-se nos dados coletados e na segmentação do público, as marcas podem criar conteúdos que ressoam especificamente com os interesses, desejos e necessidades de diferentes grupos de clientes. 

Isso não apenas melhora a experiência do cliente, mas também pode aumentar significativamente o engajamento e a conversão em estratégias de inbound.

Trabalhe com ferramentas de automação de marketing

As ferramentas de automação de marketing são essenciais para personalizar em escala. 

Elas permitem a execução de campanhas personalizadas de forma eficiente, automatizando processos como o envio de e-mails personalizados, a publicação de conteúdo em mídias sociais e a gestão de campanhas publicitárias.

Adote uma abordagem one-to-one

Uma abordagem de marketing one-to-one leva a personalização para o próximo nível, tratando cada cliente como um indivíduo único. 

Isso pode envolver a personalização de comunicações por e-mail, ofertas específicas baseadas em compras anteriores ou navegação no site, e até mesmo atendimento ao cliente personalizado. 

Essa abordagem exige um bom uso de dados e tecnologia para ser implementada eficazmente em grande escala.

Desenvolva ações de recomendação de produtos personalizados

Sistemas de recomendação usam dados de comportamento dos clientes para sugerir produtos ou serviços que possam ser do interesse deles. 

Essas recomendações podem ser incrivelmente eficazes para aumentar as vendas cruzadas e melhorar a experiência de compra.

Se uma livraria percebe que determinado cliente costuma comprar livros de literatura clássica brasileira, por exemplo, pode enviar e-mails ou criar uma vitrine virtual exclusiva com outros títulos desse estilo.

Promova ofertas especiais e descontos personalizados

Ofertas e descontos personalizados podem ser uma forma poderosa de incentivar a fidelidade e aumentar as vendas. 

Usando os dados coletados sobre os hábitos de compra dos clientes, as empresas podem criar ofertas que são especialmente atraentes para cada indivíduo ou segmento, aumentando a probabilidade de conversão.

Lembre-se: implementar essas estratégias requer um investimento contínuo em tecnologia, dados e treinamento de equipe. Contudo, os benefícios de construir conexões mais profundas e significativas com os clientes geram vantagem competitiva sustentável, aumentando a satisfação do cliente e maximizando o retorno sobre o investimento em marketing.

Desafios ao trabalhar com personalização: responsabilidade ética e privacidade

Ao implementar estratégias de personalização, as empresas enfrentam desafios significativos relacionados à responsabilidade ética e à privacidade dos dados. 

Um dos principais é garantir a conformidade com legislações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, que regulamenta o tratamento de dados pessoais. 

Essa lei exige transparência no uso dos dados, consentimento dos usuários para sua coleta e utilização, além de oferecer aos indivíduos controle sobre suas informações pessoais. 

Outro desafio é a necessidade de equilibrar a personalização com a privacidade, evitando que os consumidores se sintam invadidos ou monitorados. 

As empresas devem, portanto, estabelecer práticas éticas na coleta e análise de dados, garantindo a segurança das informações e construindo uma relação de confiança com os clientes. 

A Voy está à sua disposição para aplicar a ciência de dados na sua empresa. Priorizamos a responsabilidade ética e a proteção da privacidade, que para nós são pilares fundamentais para o sucesso da personalização em marketing. Fale com a gente e torne a sua marca uma protagonista!

Referências:

(1) NOGUEIRA, Rodrigo Ramos. Análise de dados usando dashboards. Indaial, SC: Uniasselvi, 2019.

Tendências digitais para 2024: o que sua empresa precisa saber

Tendências digitais para 2024: o que sua empresa precisa saber

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial”. É bem provável que você já tenha ouvido ou lido por aí esse trecho de um famoso poema (muitas vezes atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas que na verdade é de Roberto Pompeu de Toledo), não é mesmo? 

Mais do que uma simples mensagem de Ano Novo, esse poema nos faz refletir sobre a importância de nos renovarmos, de conhecer novas tendências e segui-las para estar em constante aperfeiçoamento.

Afinal, “doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra adiante vai ser diferente”.

Isso não se limita à nossa vida pessoal! No mundo dos negócios também é preciso estar sempre de olho nas novidades, como as mudanças dos perfis dos consumidores, lançamentos de produtos e serviços, alterações na sociedade e por aí vai.

Tendo em vista tal realidade, preparamos este conteúdo em que apresentaremos algumas das principais tendências digitais para 2024. O nosso objetivo é contribuir para que tenha bons insights para potencializar os seus negócios. Prossiga com a leitura!

Tendências para as suas estratégias digitais em 2024

Assim como já vem ocorrendo nos últimos anos, a tecnologia seguirá em alta em 2024, sendo a verdadeira protagonista das tendências empresariais. Veja:

Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning

Em 2024, a Inteligência Artificial (IA) emerge como um elemento central nas estratégias digitais, conforme indicado por uma pesquisa do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE)

O estudo evidencia que 65% dos executivos de tecnologia acreditam na continuidade da dominação da IA generativa, evidenciando-se a sua posição proeminente no cenário tecnológico.

As múltiplas formas de IA, incluindo o Machine Learning e o Processamento de Linguagem Neural, são destacadas como as áreas mais importantes para o próximo ano, conforme apontado por 65% dos entrevistados. 

As aplicações da IA também são diversas, desde a identificação e prevenção de vulnerabilidades de cibersegurança até a otimização da cadeia de suprimentos e automação de armazéns. Além disso, os recursos devem seguir sendo utilizados para o suporte ao desenvolvimento de software e à automação do atendimento ao cliente.

Há ainda uma crença significativa (41%) de que a IA contribuirá para um aumento de empregos na faixa de 26% a 50% em 2024.

Consolidação do metaverso

O metaverso, um espaço digital colaborativo e imersivo, emerge como uma tendência impactante para o ano de 2024.

A tecnologia do metaverso impulsiona o comércio eletrônico, redefinindo a experiência do consumidor e fortalecendo a segurança nas transações online. 

Como mostra uma reportagem do portal Terra, estudos da Invesp preveem um crescimento significativo na indústria de realidade aumentada e virtual, com uma taxa anual composta de 54% até 2026, atingindo US$ 372 bilhões. 

A matéria também traz uma projeção da Gartner de que, até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora diária no metaverso para atividades como trabalho, compras, educação ou entretenimento.

Essa expansão prevista sinaliza uma mudança radical na forma como as pessoas interagem, aprendem e consomem. Então, a sua empresa precisa se aprontar para não ficar para trás!

5G e conectividade avançada

A previsão da expansão do sinal de 5G para 3.623 cidades até o final do primeiro semestre de 2024, como reporta o portal Olhar Digital, traz implicações significativas para as estratégias de marketing.

A conectividade avançada do 5G permitirá experiências mais imersivas e interativas para os consumidores, impulsionando o uso de tecnologias como realidade aumentada, streaming de alta qualidade e Internet das Coisas (IoT). Isso promove novas oportunidades para o marketing digital, permitindo campanhas mais envolventes e personalizadas.

Com maior largura de banda e velocidades ultrarrápidas, as marcas podem explorar conteúdos mais ricos, vídeos de alta definição e interações em tempo real. 

Estratégias de marketing baseadas em localização também se beneficiarão, possibilitando a entrega de conteúdo relevante e direcionado com precisão geográfica. 

O 5G abre portas para narrativas de marca mais envolventes, interações mais rápidas e experiências mais imersivas. Portanto, a tecnologia faz com que as estratégias de marketing digital se destaquem em um cenário cada vez mais conectado e dinâmico.

Segurança cibernética avançada

Um estudo da ATCS apresenta tendências vitais de segurança cibernética para empresas até 2024. Segundo esse relatório, com o avanço da IA e do Machine Learning, surgem desafios de deepfakes e malwares sofisticados, ameaçando a integridade dos sistemas corporativos.

Diante disso, a segurança cibernética impulsionada por IA é fundamental, fortalecendo a postura da empresa com defesas automatizadas, identificação aprimorada de ameaças e detecção de ataques. 

Essas ferramentas não só protegem os dados em ambientes de nuvem híbrida, mas também asseguram a autenticação de usuários, detecção de malware e a constante capacitação dos funcionários em práticas seguras relacionadas à IA. 

Sustentabilidade digital

A tendência da sustentabilidade digital ganha relevância, principalmente para pequenos negócios em 2024, conforme destacado pelo Sebrae

Diante de evidências do aquecimento global, como grandes catástrofes ambientais, a transição para uma economia de baixo carbono é essencial.

Além disso, entende-se que adotar práticas sustentáveis não apenas responde a uma necessidade ambiental urgente. Isso também se torna uma vantagem competitiva, abrindo novas oportunidades de mercado.

Essa abordagem abrange uma gama de ações, tais como a implementação de operações mais ecologicamente corretas e a escolha de fornecedores comprometidos com a sustentabilidade.

2024 já está batendo na porta! Então, fica a pergunta: a sua empresa está preparada para as tendências digitais dos próximos meses?

A Voy é uma agência totalmente focada no protagonismo digital e está aqui para auxiliar o seu negócio nessa jornada! Fale agora com o nosso timaço de experts e garanta um ano novo promissor para o seu negócio.

Aumentando o engajamento com chatbots: como utilizar essa tecnologia para melhorar o atendimento ao cliente

Aumentando o engajamento com chatbots: como utilizar essa tecnologia para melhorar o atendimento ao cliente

O que antes era um diferencial competitivo, hoje se tornou praticamente uma exigência para empresas que querem crescer. E o uso de chatbots no Brasil realmente vem crescendo.

Segundo dados do Panorama Mobile Time: Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, feito pela Mobile Time, mostrou que somos um dos maiores mercados a utilizar chatbots no mundo. Em 2022, foram desenvolvidos 317 mil chatbots – um aumento de 47% em relação ao ano anterior. Além disso, a quantidade de chatbots em atividade já somam 58 mil. 

Esses números podem parecer tímidos diante da quantidade de empresas brasileiras. No entanto, não podemos negar que o crescimento está acelerado.

Nesse caso, precisamos falar sobre um assunto importante: o uso de chatbots para aumentar o engajamento dos clientes. Mais do que um “robô” automático de conversação em texto ou voz, é preciso personalizar e humanizar o atendimento – aliás, esses são dois segredos importantes para isso.

Vem conversar sobre o assunto!

Como os chatbots aumentam o engajamento dos clientes

De modo geral, ao combinar diferentes estratégias, os chatbots criam uma experiência interativa, personalizada e eficiente para os clientes, resultando em maior engajamento e lealdade à marca.

O segredo está em melhorar a experiência de atendimento ao cliente. E isso é possível por meio de várias estratégias, tais como: 

Abordagem pró-ativa

Os chatbots podem iniciar conversas com os clientes, em vez de esperar que eles iniciem o contato. Eles podem oferecer saudações amigáveis, enviar notificações sobre promoções relevantes ou fornecer atualizações sobre pedidos, criando uma experiência interativa e envolvente.

Suporte instantâneo

Com respostas rápidas e precisas, os chatbots atendem às necessidades dos clientes instantaneamente, o que aumenta o engajamento, pois os clientes se sentem valorizados e atendidos de forma eficiente.

Personalização e recomendações

Ao analisar dados de interações anteriores, os chatbots podem oferecer recomendações personalizadas com base nas preferências do cliente, o que incentiva a exploração de novos produtos ou serviços.

Pesquisas e feedback

Os chatbots podem ser usados para coletar feedback dos clientes de maneira rápida e fácil, incentivando-os a compartilhar suas opiniões e sentimentos em relação à empresa e seus produtos/serviços.

Suporte em vários canais

A disponibilidade de chatbots em diferentes plataformas, como sites, redes sociais e aplicativos, permite que os clientes interajam com a marca onde se sentem mais confortáveis, aumentando o engajamento em várias frentes.

Simpatia e personalidade

Chatbots podem ser programados com uma linguagem amigável e uma personalidade distinta que reflita a identidade da marca. Isso cria uma conexão emocional com os clientes, incentivando-os a interagir mais e a se sentirem mais próximos da empresa.

Ofertas e promoções personalizadas

Com base no histórico de compras e comportamento do cliente, os chatbots podem apresentar ofertas e promoções relevantes e exclusivas, incentivando-os a realizar novas compras ou ações.

Suporte pós-compra

Após a conclusão de uma compra, os chatbots podem acompanhar os clientes para garantir que eles estejam satisfeitos com o produto/serviço adquirido, oferecendo ajuda adicional ou orientação se necessário.

Leia também | Como a IA pode auxiliar no processo de criação de sua equipe?

Mas como os chatbots têm realmente “humanizado” as conversas? 

Vimos até aqui que os chatbots têm evoluído consideravelmente a forma de interação com os clientes e potenciais clientes. Afinal, uma conversa feita 5 anos atrás era bem diferente das interações de hoje.

Mas o que está realmente por trás dessa evolução? Uma das respostas se chama Machine Learning.  

Machine Learning (Aprendizado de Máquina) é uma área da Inteligência Artificial que permite que sistemas computacionais aprendam a partir de dados, sem serem explicitamente programados. Ele envolve o desenvolvimento de algoritmos que identificam padrões nos dados e ajustam seus parâmetros para melhorar seu desempenho ao longo do tempo.

No caso dos chatbots, o Machine Learning desempenha um papel fundamental. 

Para alcançar a capacidade de desenvolver uma conversa mais próxima da linguagem humana, eles utilizam duas técnicas: a de Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Machine Learning.

Com o Machine Learning, os chatbots aprendem com grandes volumes de dados de conversas humanas para entender a estrutura da linguagem, reconhecer as intenções do usuário e fornecer respostas adequadas. Além disso, a aprendizagem contínua é possibilitada pelo feedback constante dos usuários, permitindo aos chatbots se aprimorarem ao longo do tempo.

E quais são os resultados de toda essa tecnologia? Os humanos estão gostando de interagir com os chatbots

O relatório CX Trends 2023 da Zendesk afirmou que 73% dos consumidores esperam mais interações com a Inteligência Artificial no dia a dia, justamente por conta das interações que estão ficando mais naturais e fluidas. E 75% afirmam que a IA deve ser capaz de fornecer o mesmo nível de qualidade no atendimento que os agentes humanos oferecem. 

O desafio, neste caso, deve se concentrar no fornecimento de inputs cada vez mais detalhados para a ferramenta, estimulando-a a adotar comportamentos mais minuciosos e personalizados.

10 boas práticas no uso de chatbots para melhorar o engajamento dos clientes

Para aumentar o engajamento com chatbots, é preciso personalizar e humanizar a linguagem, tornando-a mais próxima possível da linguagem humana.

Nesse sentido, confira 10 boas práticas que podem trazer bons resultados: 

1. Dê personalidade e tom de voz aos chatbots

Dê aos chatbots uma personalidade distinta (até mesmo um nome próprio) e um tom de voz amigável e natural. Evite usar linguagem muito formal ou robótica. O chatbot deve se comunicar como um amigo prestativo e empático.

2. Programe respostas naturais e relevantes

Treine o chatbot para fornecer respostas que soem naturais e sejam relevantes para a pergunta do usuário. Utilize técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN) para entender melhor o contexto das perguntas e fornecer respostas adequadas.

3. Desenvolva empatia e escuta ativa

Programe os chatbots para demonstrar empatia e praticar a escuta ativa, ou seja, responder adequadamente às preocupações e necessidades do usuário. Mostre que o bot se preocupa com o cliente e está disposto a ajudar. Uma simples frase como “Entendo a sua preocupação e vamos fazer de tudo para resolver a situação” faz toda a diferença. 

4. Chatbots precisam ter um humor adequado

Utilize um senso de humor adequado para a personalidade da marca, mas tome cuidado para não ser ofensivo ou desrespeitoso. O humor pode criar uma conexão emocional com os usuários.

5. Programe o reconhecimento de palavras-chave

Permita que os chatbots reconheçam palavras-chave relacionadas a sentimentos ou emoções, como “obrigado”, “triste” ou “feliz”, e responda adequadamente a elas.

6. Colete feedback e aprendizado contínuo

Implemente mecanismos para coletar feedback dos usuários sobre a experiência com os chatbots. Use essas informações para melhorar as respostas e a personalidade do bot continuamente.

7. Tenha transparência sobre utilizar um chatbot

Deixe claro desde o início da interação com o cliente que o usuário está conversando com um chatbot. Isso ajuda a estabelecer expectativas adequadas e evitar decepções.

8. Desenvolva fluxos de conversa naturais

Desenvolva fluxos de conversa que se assemelhem a diálogos humanos, permitindo que o usuário se sinta mais à vontade ao interagir com o chatbot.

9. Programe resposta a emoções do usuário

Utilize expressões de empatia quando o usuário expressar frustração ou insatisfação. Reconhecer as emoções do cliente pode ajudar a acalmar a situação e melhorar a experiência geral.

10. Sempre tenha integração com atendimento humano

Se os chatbots não conseguirem resolver uma solicitação ou problema complexo, sempre forneça uma opção para o usuário ser transferido para um agente humano. Certifique-se de que a transição seja suave.

Conclusão

O uso de chatbots torna os processos de atendimento ao cliente mais otimizados e facilitados para a equipe humana. No entanto, é preciso pensar que o engajamento não deve deixar de ser um objetivo.

Por isso, personalizar e humanizar os chatbots são as palavras-chave para tornar isso possível.

Nesse sentido, confira um post que tem tudo a ver sobre o tema. Entenda como a Experiência do Usuário (UX) influencia diretamente nos resultados do marketing digital. 

Tráfego pago na geração de leads: estratégias eficientes de captação

Tráfego pago na geração de leads: estratégias eficientes de captação

Definitivamente, o tráfego pago precisa fazer parte das estratégias de marketing das empresas. É justamente a união do tráfego orgânico com o tráfego pago que gerará bons resultados.

Neste post, vamos te explicar como ocorre a captura de leads no tráfego pago para tirar as suas principais dúvidas. Vamos lá!

O que é tráfego pago?

Tráfego pago nada mais é do que investir em anúncios pagos na internet para atrair leads – potenciais clientes.

Existem vários tipos de tráfego pago, tais como:

  • Links patrocinados nos resultados de pesquisa;
  • Anúncios de display (banners, vídeos, pop-ups, etc.) em plataformas, apps e sites específicos;
  • Anúncios em redes sociais.
  • Entre outros.

Vale lembrar que o objetivo do tráfego pago depende de cada estratégia. Afinal, cada empresa pode usar a mídia paga para potencializar seus resultados. 

Leia também | Da conscientização à conversão: como usar o marketing de conteúdo em cada etapa do funil de vendas

Como os leads podem ser capturados no tráfego pago?

Agora, vamos direto ao ponto: já que a captura de leads é a primeira etapa a ser seguida antes da qualificação (que requer o uso de outras estratégias), como ela deve ser feita?

As principais estratégias e etapas de captura de leads são:

1. Criação de anúncios atrativos

Desenvolva anúncios com títulos cativantes, textos claros, imagens envolventes e obtenha o CTA adequado com o objetivo do anúncio. Além disso, certifique-se de que o anúncio seja relevante para a persona que você deseja atingir.

2. Criação de landing pages otimizadas

Direcione os cliques dos anúncios para landing pages otimizadas. Essas páginas devem ser projetadas de forma a incentivar os visitantes a fornecer suas informações de contato em troca de algo valioso – como um e-book gratuito, um webinar, um desconto exclusivo, etc.

3. Formulários de captura de leads

Insira formulários em suas landing pages para que os visitantes possam preencher suas informações de contato, como nome, e-mail, número de telefone, etc. Tente manter esses formulários curtos e simples, solicitando apenas as informações essenciais.

4. Oferecimento de recompensas

Além do conteúdo valioso mencionado anteriormente, você também pode oferecer recompensas adicionais, como brindes, amostras grátis ou sorteios, para incentivar os visitantes a se tornarem leads.

5. Realização de testes A/B

Realize testes A/B para avaliar diferentes elementos do seu anúncio e da sua landing page, como títulos, textos, imagens e formulários. Isso ajudará a identificar quais variações têm melhor desempenho na captura de leads.

6. Uso do remarketing

Utilize estratégias de remarketing para alcançar pessoas que já visitaram seu site anteriormente. Crie anúncios específicos para esse público e ofereça algo relevante para incentivá-los a fornecer suas informações de contato.

7. Atenção à segmentação dos anúncios

Defina com precisão a persona para seus anúncios pagos. Isso pode ser feito por meio de segmentação demográfica, interesses específicos, comportamentos online, entre outros critérios. Quanto mais segmentado for o público, maiores as chances de capturar leads relevantes.

Leia também | Como visualizar o retorno de resultados em mídia paga

Depois de capturar os leads no tráfego pago – como qualificá-los? 

Após capturar os leads por meio do tráfego pago, é importante qualificá-los para identificar aqueles que têm maior potencial de se tornarem clientes. 

Nesse caso, entram em cena outras estratégias, que dependerão de cada objetivo da empresa. Eis algumas dicas: 

1. Analisar dados demográficos

Avalie as informações demográficas fornecidas pelos leads, como idade, localização, cargo ou setor de atuação. Isso ajudará a determinar se eles se enquadram na persona.

2. Verificar interesse e intenção

Observe o comportamento dos leads em seu site. Analise quais páginas eles visitaram, quanto tempo passaram em cada página e quais ações realizaram – como o download de um recurso ou a assinatura de uma newsletter. 

Essas informações indicam o interesse e a intenção do lead em relação aos seus produtos ou serviços.

3. Pontuação de leads (lead scoring)

Implemente um sistema de pontuação de leads para atribuir valores a diferentes ações e características dos leads. Por exemplo, você pode atribuir pontos para a interação com determinadas páginas do site, abrir e-mails, clicar em links, etc. 

Com base na pontuação total, é possível determinar a qualidade do lead e priorizar os esforços de acompanhamento.

4. Realizar qualificação manual

Além da análise automatizada, é importante que sua equipe de vendas ou marketing faça uma avaliação mais detalhada dos leads qualificados. Isso pode incluir entrar em contato com eles por telefone ou e-mail para entender melhor suas necessidades, responder a perguntas e verificar se há um alinhamento adequado entre o lead e sua oferta.

5. Utilizar ferramentas de automação

Existem ferramentas de automação de marketing que podem auxiliar na qualificação dos leads. Elas podem rastrear as interações dos leads em seu site, enviar e-mails personalizados com base em seu comportamento e até mesmo gerar relatórios sobre a qualidade dos leads.

Conclusão

O tráfego pago é uma estratégia importante para todas as empresas que querem se destacar. Aliás, até mesmo negócios totalmente físicos (offline) podem se beneficiar dos anúncios pagos na internet.

Por isso, ele deve ser incluído nas ações de marketing dos negócios com planejamento e com a segmentação correta para atrair o público-alvo certo.

Se você precisa de ajuda para criar as estratégias de tráfego pago em sua empresa, entre em contato agora mesmo com o nosso time de especialistas

Comece a se preparar para 2024: como elaborar estratégias eficazes para o próximo ano?

Comece a se preparar para 2024: como elaborar estratégias eficazes para o próximo ano?

Parece que o ano passou voando, não é mesmo? Já estamos no último trimestre de 2023 e é chegado o momento de começar a pensar lá na frente, no planejamento estratégico de 2024.

O planejamento estratégico é um processo documentado que estabelece as ações que uma empresa deve realizar para cumprir os seus objetivos. O ideal é que ele seja realizado anualmente.

Que tal começar a se preparar para 2024 e fazer o seu negócio decolar no próximo ano? Temos algumas dicas práticas e orientações para você. Acompanhe, a seguir!

Planejamento estratégico: a importância de se preparar para o ano de 2024

O planejamento estratégico, segundo o pesquisador e professor Paulo de Vasconcellos Filho, é uma metodologia de pensamento participativo que visa estabelecer a direção que uma empresa deve seguir. 

Esse estudioso explica que o planejamento estratégico envolve a participação de diferentes stakeholders da organização para descobrir objetivos válidos e não subjetivos, ou seja, metas que sejam claras e orientadas para o futuro. 

O resultado desse processo é um documento formal chamado Plano Estratégico, que serve como um guia para a empresa seguir sua trajetória.

Nesse sentido, é fundamental que os negócios se preparem para o ano de 2024 realizando o planejamento estratégico. Isso permite antecipar mudanças no ambiente de negócios, identificar tendências, ameaças e oportunidades.

 

Assim, garante-se que a empresa esteja preparada para se adaptar e prosperar em um cenário em constante evolução.

Recordando: breve passo a passo para fazer um planejamento estratégico

Como empresário ou gestor de marketing, é bem provável que você já tenha estudado sobre planejamento estratégico, certo? Porém, é sempre bom relembrar sobre o tema, para garantir que nada seja negligenciado no seu negócio.

A tabela abaixo mostra resumidamente um passo a passo para fazer um planejamento estratégico nas empresas. Observe:

Passo Ação
1. Análise do Ambiente Externo Avaliação do mercado, concorrência e fatores externos.
2. Análise do Ambiente Interno Exame dos recursos, capacidades e cultura da organização.
3. Definição da Visão e Missão Estabelecimento da direção e propósito da empresa.
4. Definição de Objetivos e Metas Estabelecimento de metas claras e mensuráveis.
5. Análise SWOT Identificação de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
6. Formulação de Estratégias Desenvolvimento de planos para atingir objetivos.
7. Implementação Execução das estratégias com alocação de recursos.
8. Acompanhamento e Avaliação Monitoramento de progresso e avaliação de resultados.
9. Comunicação e Envolvimento Compartilhamento da estratégia e envolvimento dos colaboradores.
10. Feedback e Melhoria Contínua Aprendizado com os resultados e ajustes estratégicos.

 

Seguindo esse passo a passo, a sua empresa terá mais sucesso ao implementar o planejamento estratégico para 2024. É importante acompanhar cada uma das etapas para elaborar estratégias mais eficazes.

Tendências de mercado e comportamento de usuários que nortearão 2024

Ficar de olho nas tendências de mercado e de comportamento do consumidor para o próximo ano é importante para incorporar as novidades em seu planejamento.

Recentemente, a revista Exame, publicação que é referência no mundo dos negócios, realizou um levantamento com tendências de mercado e comportamento dos usuários para 2024. São as seguintes:

A inspiração do Smart Power

O consumo de marcas e produtos será influenciado pela crescente importância de atores globais, como China, Índia e Oriente Médio, na economia mundial. 

Isso resultará em uma visão de mundo menos ocidentalizada, afetando as preferências do consumidor e as estratégias de expansão de mercado das empresas.

Desafios de um mundo sustentável

A busca por sustentabilidade se expandirá, não apenas ambientalmente, mas também socialmente e em termos de governança. 

A transição energética será lenta e impactará os custos, enquanto a economia circular substituirá a reciclagem. 

A proteção de dados pessoais e as questões éticas em torno da inteligência artificial (incluindo GPT-4) serão cruciais.

Valores pessoais em transformação

A pandemia e a crise econômica global levaram a uma mudança nos valores pessoais dos consumidores. 

A sociedade está se tornando mais pragmática, com uma geração jovem menos idealista e mais focada em suas necessidades imediatas. 

Mundo totalmente digital

O Brasil estará cada vez mais digitalizado, com acesso à internet generalizado. No entanto, os consumidores buscarão informações e entretenimento em sites de varejo, marcas e mídias sociais, gerando uma interseção entre os mundos físico e digital. 

As empresas precisarão considerar estratégias digitais, incluindo realidade virtual, artificial ou aumentada, de acordo com suas necessidades e clientes. Trabalhar com dashboard de dados também será fundamental. 

A reinvenção do trabalho

O trabalho deverá ser cada vez mais flexível e portátil, com o home office redefinindo a maneira como as pessoas encaram suas carreiras. 

Novas profissões surgirão com o avanço da inteligência artificial, e as empresas deverão adaptar suas estratégias de contratação e desenvolvimento de funcionários.

4 perfis de consumidores que devem dominar em 2024

Além dessas tendências, ao planejar o próximo ano do seu negócio, convém entender mais sobre o comportamento do consumidor no próximo ano.

A revista Varejo S.A. repercutiu tendências para 2024, apresentadas pela consultoria internacional WGSN. De acordo com esse estudo, os perfis de clientes que dominarão 2024 são: 

1. Reguladores

Pessoas acima de 40 anos que preferem a consistência, buscam o comércio sem contato e valorizam a previsibilidade. 

Preferem coletas externas de itens do dia a dia e novos canais de vendas, como o comércio por voz.

2. Conectores

Consumidores mais jovens e inclinados ao compartilhamento. Estão interessados na sustentabilidade e apoiam organizações descentralizadas. 

Além disso, valorizam rótulos de sustentabilidade e modelos descentralizados.

3. Construtores de memórias

Buscam simplificar a vida, focando no presente e valorizando relacionamentos significativos. 

Esse perfil de consumidores prioriza a economia do cuidado e compras coletivas.

4. Neo-sensorialistas

São híbridos que buscam experiências digitais e físicas, convergindo entre si.

Eles são interessados em criptomoedas, monetização digital e vivência no metaverso, com a necessidade de tecnologias que proporcionem sensações no ambiente virtual.

Voy: a sua parceira para se tornar protagonista no mercado

A Voy é uma agência de protagonismo digital com foco em dar voz a negócios dos mais variados segmentos. 

Estamos à sua disposição para auxiliar na elaboração do planejamento estratégico e nas estratégias da sua empresa. Converse agora mesmo com os nossos especialistas!

GA4: o que tem de novidade na nova atualização da plataforma?

GA4: o que tem de novidade na nova atualização da plataforma?

Desde julho de 2023, o Google Analytics 4 (GA4) tem sido amplamente adotado como uma ferramenta de monitoramento de páginas da internet. 

Nesse cenário de constante evolução, a Voy, como uma agência de protagonismo digital, tem se mantido atualizada e já utiliza o GA4 em seus projetos. 

Preparamos este artigo para que você conheça as principais informações e novidades trazidas pela nova atualização da plataforma. 

Então, fique com a gente e prepare-se para descobrir como o GA4 pode impulsionar o desempenho e a compreensão dos resultados de suas páginas na web. Vamos lá?

Afinal, o que é o Google Analytics 4?

O Google Analytics 4 (GA4), é a mais recente versão da ferramenta de análise de dados do Google, substituindo o Universal Analytics. 

A nova versão foca na privacidade dos dados, não dependendo exclusivamente de cookies, usando um modelo baseado em eventos. 

Além disso, investe em aprendizado de máquina para relatórios avançados e previsões, para que os estrategistas de marketing possam ter melhores insights.

Finalmente, oferece análise multiplataforma, permitindo que as empresas unifiquem a análise de jornadas de usuários em sites e aplicativos. Tudo isso com flexibilidade para medir diversos tipos de dados.

Fique por dentro das principais mudanças do GA4

O GA4 representa uma nova fase do Google Analytics, com mudanças significativas em relação ao Universal Analytics. Entre as principais delas, destacamos as seguintes:

Privacidade dos dados

O GA4 reforça a privacidade dos usuários. Isso porque a plataforma não depende mais de cookies, usando aprendizado de máquina para coletar dados. Além disso, não armazena endereços de IP.

Sendo assim, a ferramenta ajuda as empresas a cumprir as regras da Lei Geral de Dados (LGPD), permitindo obter consentimento e excluir informações pessoais sob demanda.

Análise multiplataforma

O GA4 unifica dados de sites e aplicativos, oferecendo uma visão completa do ciclo de vida do cliente em todos os canais. 

Isso possibilita análises mais profundas sobre o comportamento do usuário e o desempenho dos canais.

Além disso, os relatórios da web e dos apps agora são entregues na mesma página, facilitando a análise da jornada do consumidor.

Integração com Google Ads

A integração com o Google Ads possibilita uma análise mais aprofundada da jornada do usuário no funil de vendas em campanhas pagas. 

Entre outras coisas, é possível medir o desempenho das campanhas, identificar pontos de abandono e otimizar estratégias de marketing.

Machine learning

O GA4 utiliza tecnologias de machine learning (aprendizado de máquina) para modelagem de dados e insights preditivos. 

Desse modo, possibilita a antecipação de tendências e a criação de públicos preditivos para campanhas futuras, melhorando a eficácia do marketing.

Modelo baseado em eventos

O modelo de dados baseado em eventos substitui o modelo baseado em hits do Universal Analytics. 

Os eventos são ações do usuário, como cliques e downloads, coletados automaticamente ou configurados na propriedade do Google Analytics.

Todas essas mudanças tornam o GA4 uma ferramenta mais poderosa e centrada no usuário. Sem dúvida, ela é adequada para as demandas atuais de privacidade e análise de dados em várias plataformas.

GA4 e inteligência artificial: previsões e insights em tempo real

Como comentamos, o GA4 se destaca ao incorporar inteligência artificial e aprendizado de máquina em sua estrutura, proporcionando previsões e insights em tempo real de maneira revolucionária. 

A grande vantagem disso é a capacidade de oferecer insights preditivos. Ao aprender com os padrões de comportamento dos usuários enquanto eles interagem com um site ou aplicativo, o GA4 permite que as empresas antecipem tendências. 

Isso significa que você pode identificar um aumento na demanda por um produto antes que ele ocorra efetivamente. Logo, pode ser feita uma preparação proativa para atender às necessidades dos clientes.

Além disso, a criação de públicos preditivos é uma funcionalidade poderosa. Ao segmentar prováveis compradores em um futuro próximo, como clientes que provavelmente farão uma compra na próxima semana, você pode direcionar suas campanhas de marketing de maneira mais precisa e eficaz.

Essas capacidades de previsão e insights em tempo real tornam o GA4 uma ferramenta indispensável para empresas que desejam se manter à frente em um mercado competitivo e em constante evolução.

Como migrar da versão antiga do Google Analytics para o GA4?

Migrar para o GA4 é importante para acompanhar as tendências de análise de dados e privacidade. Abaixo, veja um passo a passo simplificado para fazer essa migração:

1. Verifique sua propriedade

Primeiro, verifique se a sua propriedade do Google Analytics foi criada antes ou depois de 14 de outubro de 2020. 

Se foi criada antes dessa data, provavelmente você está usando o Universal Analytics e precisa fazer a migração.

2. Acesse sua conta

Faça login na sua conta do Google Analytics em analytics.google.com.

3. Acesse as configurações da propriedade

No menu, vá para a seção “Administrador” e acesse as configurações da sua propriedade.

4. Inicie o Assistente de Configuração do GA4

Dentro das configurações da propriedade, clique em “Assistente de configuração do GA4”.

5. Crie uma nova propriedade GA4

No assistente de configuração, selecione “Criar uma nova propriedade do Google Analytics 4”. Isso associará a nova propriedade do GA4 à propriedade do Universal Analytics.

6. Siga as configurações sugeridas

Após criar a nova propriedade do GA4, siga as configurações sugeridas pelo assistente. 

Isso inclui a instalação da tag para coletar dados, a vinculação da propriedade ao Google Ads e a definição de públicos-alvo para suas campanhas de marketing.

7. Revisão e monitoramento

Após a configuração inicial, revise regularmente sua propriedade do GA4 para garantir que todas as configurações estejam funcionando corretamente.

Isso garante que você esteja aproveitando ao máximo os recursos avançados, como análises preditivas e insights em tempo real.

Você já implementou o GA4 e está explorando a plataforma em suas estratégias? A Voy pode ajudar nesse momento de mudança. Entre em contato conosco!

User-Generated Content: como os clientes podem transformar as futuras relações do negócio?

User-Generated Content: como os clientes podem transformar as futuras relações do negócio?

O poder do User-Generated Content no crescimento das empresas certamente é um grande diferencial competitivo. 

Afinal, quando os próprios clientes geram depoimentos, posts espontâneos ou fazem uma classificação 4 ou 5 estrelas nas páginas do site falando bem da sua empresa, isso gera uma grande prova de que os potenciais clientes podem comprar sem receios.

Por isso, se a sua empresa ainda não descobriu o poder que o conteúdo gerado pelo usuário tem, este post é para você. Vamos entender os motivos desse investimento ser essencial e como gerar no público a vontade de enviar depoimentos positivos. 

O que é User-Generated Content

Relembrando rapidamente o que o User-Generated Content (UGC) – Conteúdo Gerado pelo Usuário, em português – trata-se do conteúdo criado e compartilhado por usuários voluntariamente nos canais digitais. 

Isso inclui:

  • depoimentos;
  • postagens nas redes sociais;
  • resenhas;
  • textos, fotos e vídeos;
  • avaliações sobre a empresa e/ou produto e/ou serviço;
  • comentários;
  • reclamações (em sites como o Reclame Aqui);
  • etc. 

Portanto, o User-Generated Content reflete opiniões e experiências pessoais dos consumidores em relação a uma empresa.

Leia também | UX: entenda como a experiência do usuário influencia nos resultados do marketing digital

Mas qual é o real poder do User-Generated Content para as empresas?

De uma maneira geral, o UGC é um forte aliado na decisão de compra dos clientes. Afinal, quem nunca deu uma olhada nas avaliações e comentários sobre um produto ou serviço antes de tomar a decisão final? 

A chamada prova social, ou seja, uma prova de que clientes reais estão tendo experiências positivas (ou negativas) com a empresa certamente tem um alto poder de influência. Afinal, essa prova é espontânea – não houve o pagamento de nenhum influenciador para gerar esses depoimentos sobre a empresa. 

O estudo Panorama da Experiência do Consumidor, realizado em agosto de 2021 pela Opinion Box, mostrou que a UGC tem um forte poder na decisão de compra dos consumidores.

Dos 2.109 entrevistados:

  • 60% dos que fazem compras online procuram a avaliação da empresa feita por outros consumidores no Google (49% dos que compram em lojas físicas fazem isso);
  • 56% pesquisam a reputação da empresa no Reclame Aqui (44% dos que compram em lojas físicas fazem isso);
  • 31% procuram o perfil da empresa nas redes sociais (33% dos que compram em lojas físicas fazem isso).

Portanto, outras vantagens de investir em User-Generated Content (positivas) na empresa são:

  • construção de confiança e autoridade;
  • aumento do engajamento da comunidade;
  • ampliação do alcance da empresa;
  • geração de insights para aprimorar produtos ou serviços através de dicas e comentários feitos pelos consumidores;
  • aumento da fidelização do cliente;
  • economia de recursos, já que ocorre um equilíbrio entre o conteúdo gerado pela empresa e o conteúdo espontâneo gerado pelo consumidor.

Grave isto: pessoas confiam em pessoas. E na hora de comprar, elas continuam buscando por opiniões verdadeiras. 

Leia também | Da conscientização à conversão: como usar o marketing de conteúdo em cada etapa do funil de vendas

Estratégias eficazes de User-Generated Content para as empresas

O foco do User-Generated Content não é apenas estimular que os clientes gerem conteúdo – eles precisam gerar conteúdo positivo, é claro.

Confira algumas estratégias interessantes:

1. Criação de conteúdos compartilháveis

Crie postagens e outros materiais que estimulem o público a compartilhá-lo nas redes sociais, mesmo que eles ainda não sejam clientes da empresa. Isso vai gerando interesse, proximidade e engajamento.

2. Campanhas de hashtags (#)

Desenvolva campanhas de hashtags exclusivas que incentivem os usuários a marcar suas postagens relacionadas à sua marca. Isso ajuda a criar uma identidade de marca forte e facilita a busca e compartilhamento do User-Generated Content.

3. Depoimentos de sucesso

Destaque histórias reais de sucesso de clientes que tenham tido resultados positivos com seus produtos ou serviços. Essas narrativas autênticas não apenas demonstram o valor da marca, mas também inspiram outros usuários a compartilharem suas próprias experiências.

4. Perguntas e enquetes

Faça perguntas aos usuários sobre suas preferências, opiniões ou experiências relacionadas ao seu setor. Enquetes interativas incentivam a participação e geram UGC valioso que também pode fornecer insights sobre o público-alvo.

5. Compartilhamento de fotos e vídeos 

Incentive os clientes a compartilharem fotos ou vídeos deles usando seus produtos no contexto da vida real. Isso ajuda os potenciais compradores a visualizarem como os produtos podem se encaixar em suas vidas.

6. Depoimentos em vídeo

Solicite depoimentos em vídeo de clientes satisfeitos, destacando como sua marca resolveu um problema específico para eles. Os vídeos humanizam a experiência e têm um impacto emocional mais profundo.

7. Reconhecimento e recompensas

Reconheça e recompense regularmente os usuários que compartilham User-Generated Content valioso – por exemplo, envie um cupom de desconto para a próxima compra após a avaliação. Isso aumenta a motivação e reforça a conexão entre a marca e os clientes.

8. Compartilhamento de dicas e ideias

Incentive os usuários a compartilharem dicas, hacks ou ideias criativas relacionadas ao uso dos seus produtos. Isso demonstra que você valoriza o conhecimento e a experiência da comunidade.

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Conclusão: “arrume a casa” antes do UGC

Vimos o poder que os clientes têm nas mãos. Com a chegada da revolução digital e as mídias sociais, hoje nós temos acesso a um mundo de informações e opiniões – e as empresas não ficam de fora.

O foco, portanto, precisa ser estimular que os consumidores falem da sua empresa de forma positiva. Nesse caso, é essencial “arrumar a casa” antes, certo?

Algumas dicas essenciais para essa fase de organização são:

  • treine a equipe de vendedores regularmente para oferecer uma boa experiência de compra;
  • organize a sua loja física e/ou virtual para que seja fácil e intuitivo comprar ali;
  • desburocratize os processos de compra em sua loja (precisa mesmo de 5 abas abertas para concluir uma transação financeira?);
  • deixe os canais de comunicação abertos e fáceis de serem encontrados;
  • agradeça os depoimentos positivos e responda educadamente os negativos;
  • reforce o pós-vendas, preocupando-se, de fato, com a boa experiência de uso do produto ou serviço;
  • abra os canais online para avaliações e comentários;
  • monitore o que andam falando sobre a sua empresa nos canais digitais. 

Se precisar de ajuda para tudo isso, conte com a Voy Digital. Tem dúvidas sobre o que fazer e por onde começar? Converse agora mesmo com um de nossos especialistas.